segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Desejo Endógeno

Vê se leva-me para o laboratório do seu coração
Esculte que tenho a dizer sobre essa minha volição
Os olhos são as janelas das imaginações e suas reações
O sistema nervoso altera-se ao ver seu rosto suas feições

Veias e vias respiratórias retorcem chego a dar dispnéia
O olhar fica frenético a volúpia é mel tirado da colméia
Vem na mente uma boa ideia voar no clima que anima
A pressão baixa desejando sentir o climax vem e mima

A vontade parece que vai explodir você faz-me querer sorrir
Desejo endógeno transforma o abstrato em cinema para divertir
Endógeno são reações dentro do corpo deliberação que te ama

Sem medo,sem drama,vem gama sem artimanha sem trama
Agora que você sabe o que sinto por dentro decida querida?
Minha sensação interior quer penetrar pra sua vida ser devertida

Autor: Ezequiel Severiano Oliveira




Um comentário:

  1. Curti, Ezequiel!
    Um soneto que não é simplório e que tem uma pegada bem bacana.

    Beijos.

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